Como negociar contratos?
Negociar, redigir e assinar um contrato às vezes leva tempo. As minúcias envolvidas nas cláusulas precisam refletir com exatidão o que foi acordado pelas partes, e até a assinatura podem acontecer imprevistos (depois também!), que podem por tudo a perder.
Mas é certo que, antes de se preocupar com a redação, deve-se passar pela fase problemática da negociação dos contratos.
O que se deve levar em conta para conduzir uma boa e efetiva negociação?
1. Conhecer as partes envolvidas
Antes de mais nada, saber quem está negociando é fundamental. Se é uma contratação de locação, saber quem é o locador e quem é o locatário, saber se ambos já fizeram contratações desse tipo antes, o que os interessa naquela contratação específica, enfim, tudo o que esclarece sobre a realidade das partes e as expectativas delas quanto ao negócio a ser feito.
Isso vale para particulares, vale para empresas também. Conhecer o porte da empresa, a abrangência de suas negociações, sua condição de saúde ou debilidade financeira, o que busca com o negócio (expandir, recuperar perdas, etc.)
2. Conhecer o ramo de negócios
Depois de conhecidas as partes, deve-se atentar para as particularidades envolvidas no ramo do negócio que as partes querem contratar. Se aquele que conduz a negociação não tem conhecimento suficiente, precisará de uma assessoria especializada. Isso é fundamental para que as regras adotadas na praxe comercial sejam negociadas sem atropelos.
3. Conhecer os riscos
Sabendo quem está contratando e sobre o que se quer contratar, deve-se atentar para os riscos envolvidos.
Dependendo do vulto da operação, ou das inovações envolvidas na atividade, sejam tecnológicas ou não, os riscos serão maiores do que numa contratação mais comum, e algumas precauções deverão ser tomadas para minimizar, dentro do possível, as enormes perdas que o negócio pode acarretar aos interessados.
4. Conhecer os institutos jurídicos
Tendo isso tudo em vista, é essencial conhecer os institutos jurídicos aplicáveis à situação. Nessa hora, a assessoria jurídica especializada faz toda a diferença, pois poderá indicar instrumentos contratuais aplicáveis.
E aquela liberdade que os particulares têm para inovar em suas contratações garantidas pela lei, desde que não firam a ordem pública e os bons costumes, é de grande valia quanto maior a criatividade dos assessores em buscar o enquadramento jurídico melhor para o negócio a ser celebrado.
E aqui se está falando não só da negociação e operação em si, mas em suas diversas esferas, como a trabalhista, a tributária, regulatória, de modo que o negócio possa funcionar dentro da lei e satisfazendo os interesses das partes contraentes.
5. Conhecer e resolver os problemas
Essas soluções apontadas pelos profissionais especializados devem servir para permitir a realização do negócio, bem como prevenir possíveis problemas e conflitos que as partes podem ter de lidar após a assinatura do contrato e durante sua validade (ou até mesmo após o seu término).
Conhecimento é poder, e nesse caso abre possibilidades para ajudar as pessoas a realizarem seus planos da maneira mais eficiente e mais lucrativa.
Se precisa de auxílio jurídico sobre contratos, clique aqui para conhecer nossos serviços!
Comentários
Postar um comentário